
Você já ouviu falar na Sequência Fedathi? 🤔 Ela é uma metodologia que ajuda o professor a organizar melhor o trabalho em sala de aula e, ao mesmo tempo, transforma o estudante no protagonista do aprendizado. Em vez de só receber informações, o aluno vira construtor do próprio conhecimento. Legal, né? 😄
Essa abordagem funciona super bem no ensino de Física e pode ser uma ferramenta poderosa para trabalhar conteúdos da área. Ela incentiva o aluno a ser ativo, a investigar e criar seus próprios modelos de solução, enquanto o professor assume o papel de mediador no processo de aprendizagem. A seguir, vou compartilhar alguns dos trabalhos em ensino de Física que já desenvolvi com grupos de estudo, alunos de TCC e de mestrado. 🚀

TCC ARTIGOS DISSERTAÇÕES DE MESTRADO
Níveis da Sequência Fedathi: 📝
✨ A Sequência Fedathi é uma metodologia de ensino que funciona, basicamente, como o “método científico” aplicado à sala de aula 🔬📚. Ela foi construída ao longo do tempo e se organiza em três níveis: 📝 Preparação, 🎯 Vivência e 🔎 Análise. Essa estrutura ajuda a planejar, executar e refletir sobre as atividades 🚀, tornando o aprendizado muito mais participativo e significativo para os alunos 👩🏫👨🎓. Segue um quadro explicando bem direitinho cada etapa. 🌟
SEQUÊNCIA FEDATHI | |
1º nível: Preparação – Organização didática do professor, com análise do ambiente, análise teórica e elaboração do plano de aula. | |
2º nível: Vivência – Desenvolvimento/execução do plano/sessão didática na sala de aula. |
1ª etapa: Tomada de posição – introdução da aula, com o acordo didático e a apresentação do problema. |
2ª etapa: Maturação – resolução do problema pelos alunos, com a mediação do professor. | |
3ª etapa: Solução – Solução – socialização dos resultados encontrados pelos alunos | |
4ª etapa: Prova – formalização/generalização do modelo matemático a ser ensinado, conduzida pelo professor. | |
3º nível: Análise – Avaliação da aula pelo professor. |
📚 Na Sequência Fedathi, o trabalho do professor começa antes mesmo da aula começar. Essa fase é chamada de Preparação 📝 e é o primeiro nível da metodologia. Nela, o professor observa com cuidado 👀 a turma, o ambiente onde a aula vai rolar 🌎 e o que os alunos já sabem sobre o assunto 🎓.
✨ É aqui que entra o Plateau – um conceito central da SF. Ele funciona como um ponto de partida 🚀, uma base de equilíbrio ⚖️ que ajuda a nivelar os estudantes, garantindo que todos tenham condições mínimas para acompanhar o novo conteúdo. Esse nivelamento pode ser planejado antes da aula ou construído logo no início 🕐, com atividades que revelem o que a turma já sabe.
🎯 Além disso, nessa fase o professor já define estratégias e ações para guiar a turma nesse processo. E quando a aula acontece, o Plateau se manifesta na prática, se ajustando às necessidades dos alunos e ajudando a construir o conhecimento de forma coletiva 🤝🌟.
Primeira Etapa: Tomada de Posição 🎯
🚀 Vamos falar sobre a Vivência, o segundo nível da Sequência Fedathi, que se divide em quatro etapas. A primeira é a Tomada de Posição 🎯. Aqui, você, como professor, começa estabelecendo o Acordo Didático 🤝 com a turma — ou seja, combinando o que cada um vai fazer para que o ensino e a aprendizagem aconteçam de forma harmoniosa, mesmo diante de possíveis conflitos 🕊️.
Em seguida, você aplica o Plateau que foi planejado lá na fase de Preparação 📝. Esse ponto de partida ajuda a nivelar o conhecimento da turma, garantindo que todos estejam prontos para se engajar na situação-problema e participar ativamente das próximas etapas da Vivência.
✨ Agora sim, você apresenta a relevância do tema, introduzindo uma situação-problema bem escolhida 🧩. O objetivo é colocar o aluno na posição de investigador 🔍, construindo o conhecimento que você pretende ensinar. Essa situação-problema deve ser desafiadora e generalizável, permitindo que cada estudante participe ativamente da construção do saber.
📝 E lembre-se: a situação-problema pode ser apresentada de várias formas — verbalmente, escrita, por meio de jogos 🎲, objetos manipuláveis 🛠️, ou usando recursos tecnológicos 💻📱. O importante é que ela desperte a curiosidade da turma e crie um ambiente de aprendizado ativo, preparando o caminho para as próximas etapas da Vivência 🌟.

Segunda Etapa: Maturação 🧠
🚀 A segunda etapa da Sequência Fedathi é a Maturação 🧠. É aqui que seus alunos se debruçam sobre a situação-problema que você apresentou na Tomada de Posição. Eles vão refletir, investigar e tentar encontrar respostas possíveis, amadurecendo suas ideias e trocando informações entre si 💬. Já parou para pensar como você pode organizar a turma para que todos participem ativamente nesse momento? Nesse estágio, é essencial que eles estejam concentrados em identificar dados e elaborar estratégias para resolver o problema. Basicamente, é a fase em que o aluno pensa, reflete, age e constrói conhecimento, relacionando o que já sabia com o novo que está aprendendo.
Terceira Etapa: Solução 🏗️
✨ A terceira etapa, chamada Solução 🏗️, é quando o aluno começa a organizar e estruturar suas ideias. Ele pode representar esquemas, modelos, desenhos ou apresentar verbalmente suas respostas ao grupo. E você, como mediador, já pensou em como vai estimular o debate e valorizar todas as respostas, mesmo as “erradas”? Use contraexemplos, faça perguntas provocativas e incentive a comparação das soluções — assim, os alunos percebem que aprender envolve experimentar, errar, corrigir e construir conhecimento juntos.
💡 Essa fase é essencial para que os alunos percebam que o aprendizado não é só sobre chegar à resposta certa, mas sobre confrontar ideias, discutir caminhos e organizar o pensamento de forma colaborativa.

Quarta Etapa: Prova 🎓
Chegamos à Prova, o momento em que você vai sistematizar a situação-problema que apresentou na Tomada de Posição. É aqui que você formaliza e sintetiza o conhecimento 📝, usando a linguagem técnica, a partir das soluções que os alunos trouxeram.
Você já pensou em como vai mostrar para a turma as similaridades e diferenças nos caminhos que eles percorreram? Alguns podem ter sido redundantes, incompletos ou obscuros, enquanto outros podem estar corretos ou completos. A ideia é usar todas essas contribuições para construir o modelo geral do conceito, de forma clara e lógica, guiando os alunos à compreensão consolidada 💡.
🔍 Pergunta para reflexão: como você pode transformar essas diferentes respostas em uma explicação que faça sentido para todos, destacando os pontos mais importantes do conteúdo?

Princípios da Sequencia Fedathi 🎯
Para conduzir cada etapa da Sequência Fedathi, o professor fedathiano precisa planejar levando em conta seus princípios centrais — mão no bolso, pergunta, contraexemplo, erro — além do Acordo Didático e do Plateau, que já conversamos antes.
👋 Mão no bolso
Sabe aquele momento em que o aluno te olha esperando que você dê a resposta? É aí que entra a mão no bolso. Esse princípio não é só uma metáfora: ele traduz uma postura provocativa do professor. Em vez de entregar tudo pronto, você se segura, respira e provoca o raciocínio do aluno. Ou seja, a mão no bolso significa propor que professor e alunos pensem, raciocinem, criem hipóteses e construam juntos as ações de ensino. Ou seja, você não carrega sozinho o processo, mas coloca o aluno para pensar de verdade.
🔎 Exemplo do dia a dia:
Você está trabalhando queda dos corpos. Um aluno diz “o objeto mais pesado cai mais rápido”. Em vez de corrigir logo, você faz uma pausa, segura a resposta (mão no bolso) e pergunta: “Se eu soltar duas bolas, uma de ferro e outra de isopor, no vácuo, o que acontece?” Essa simples provocação já muda o jogo: o aluno passa de espectador para investigador.
💡 Dica prática:
Sempre que perceber que o aluno está esperando sua resposta, experimente ficar “com a mão no bolso” e fazer uma pergunta que devolva o problema para eles. Isso faz com que a relação professor-aluno-saber seja conjunta, e não unilateral. Assim, você ajuda os alunos a construírem, testarem e ajustarem suas próprias hipóteses — e a aula fica muito mais viva.
❓ A Pergunta
Na Sequência Fedathi, a Pergunta não é só um “truque” que o professor usa de vez em quando. Ela normalmente nasce do que o aluno traz: uma dúvida, um comentário curioso, um erro no raciocínio ou até uma pergunta direta. A partir disso, você, professor, transforma esse momento em oportunidade e devolve outra Pergunta que vai guiar o estudante no caminho do conhecimento.
🔎 Exemplo do dia a dia:
O aluno diz: “Professor, se a Lua não tem luz própria, por que a gente a vê brilhando?” Em vez de explicar logo, você devolve: “Boa pergunta! E se a Lua estivesse mais longe do Sol, será que brilharia do mesmo jeito? Por quê?” Assim, você instiga a turma a pensar, levantar hipóteses e construir a resposta junto com você.
💡 Dica prática:
Preste atenção aos pequenos sinais: uma cara de dúvida, um comentário fora do lugar ou um erro comum podem ser o gatilho para uma Pergunta poderosa. Essa é a essência da mediação na SF: usar o que surge do aluno para conduzir a reflexão, e não apenas para corrigir.
🔄 O Contraexemplo
Sabe quando o aluno está superconvencido de uma ideia… mas você percebe que o raciocínio dele está indo para um caminho errado? Essa é um das situações que entra o Contraexemplo. Ele nasce, assim como a Pergunta, do que o estudante apresenta: uma hipótese equivocada, um raciocínio incompleto ou até uma resposta “certeira” mas que não se sustenta.
Em vez de simplesmente dizer “está errado”, você cria uma situação que desmonta o argumento do aluno de forma construtiva. Pode ser um experimento rápido, uma simulação, uma pergunta desafiadora ou uma comparação inesperada. O objetivo é desestabilizar o raciocínio, provocar reflexão e abrir espaço para que ele (e a turma) repensem juntos.
🔎 Exemplo do dia a dia:
Imagine que um aluno fala: “Professor, quanto mais longe do Sol, mais frio é o planeta.” Em vez de só corrigir, você pode mostrar um mapa de temperaturas planetárias ou uma simulação simples em que aparecem dados reais: Mercúrio (perto do Sol, mas sem atmosfera) e Vênus (um pouco mais longe, mas com atmosfera densa e efeito estufa intenso).
Quando os alunos veem que Vênus é mais quente que Mercúrio, mesmo estando mais distante do Sol, o raciocínio deles se desestrutura. Eles começam a se perguntar: “Ué, então não é só a distância do Sol que determina a temperatura?” — e pronto: você abriu espaço para a turma reconstruir o conceito, pensando também em atmosfera, efeito estufa etc.
🔑 Dica Prática:
O Contraexemplo não é para envergonhar, mas para provocar. Ele transforma o erro em ponto de partida para que o aluno reconstrua seu conhecimento com mais segurança.
⚠️ O Erro
Na Sequência Fedathi, o Erro não é visto como algo a ser evitado a qualquer custo, mas como uma oportunidade de aprendizagem. Tanto o acerto quanto o erro ajudam o aluno a construir conhecimento — desde que você, professor, saiba conduzir esse processo. Em vez de corrigir imediatamente, o ideal é transformar o erro em ponto de partida para reflexão e reconstrução.
🔎 Exemplo do dia a dia:
Durante uma atividade, um aluno calcula a velocidade de um planeta e obtém um valor absurdo, como “2 milhões de km/s”. Em vez de dizer “isso está errado”, você pode perguntar: “O que esse número significa? Faz sentido comparado à velocidade da luz?” — e mostrar uma escala real. Assim, ele mesmo percebe o exagero e ajusta o raciocínio.
🔑 Dica Prática:
Valorize o erro como insumo. Incentive a turma a explicar como chegou àquele resultado antes de dar a resposta correta. Isso transforma um “fracasso” em insight coletivo e ainda fortalece a autonomia dos estudantes.
🏫 A Pesquisa no Multimeios não pára
Se você pensa que a Sequência Fedathi é só teoria de livro, o Laboratório de Pesquisa Multimeios (MM) mostra que ela é viva e prática. Nos últimos anos, o MM tem desenvolvido novos princípios, estratégias e conceitos em torno da SF, sempre com o objetivo de potencializar a prática do professor fedathiano. Deixo na Figura abaixo um conjunto de alguns dos elementos desenvolvidos no MM, além dos que eu citei acima (Pedagogia mão no bolso está repetido – A IA está louca…rs).

Em suma, no Multimeios, o foco não é só estudar a teoria, mas testar, experimentar e criar ferramentas que realmente funcionem em sala de aula. Isso significa que tudo que é desenvolvido no MM — desde ideias para o planejamento até estratégias de avaliação — pode ser usado para dar mais segurança e liberdade para você criar suas aulas.
Se você quer aplicar a SF em um conteúdo de Física ou qualquer outra área, o MM tem uma diversidade de pré-prints, artigos, dissertaçãos e teses. Nela você se mantem atualizado e encontra pesquisas “quentinhas”, com uma infinidade de aplicações, exemplos, dicas e instrumentos que ajudam você a planejar cada etapa, mediar a aula e avaliar o aprendizado, sem precisar reinventar a roda.
Todo esse trabalho do Multimeios significa mais segurança e liberdade para você, professor fedathiano, na hora de criar suas aulas. Em vez de seguir um roteiro engessado, você passa a refletir sobre cada etapa — do planejamento à avaliação — e adaptar suas estratégias conforme a turma e os objetivos que quer alcançar.
Essa troca constante de ideias e experiências favorece um jeito mais criativo e dinâmico de ensinar, tornando a aprendizagem dos alunos muito mais ativa e significativa.
🚀 Próximo passo
Agora que já exploramos a Sequência Fedathi, na próxima aba vamos conversar um pouco sobre Gamificação, uma metodologia ativa super interessante, e suas aplicações na educação. Fique ligado, porque a conexão entre SF e Gamificação pode deixar suas aulas ainda mais envolventes!